Carnaval

Carnaval

 

O carnaval é acompanhado de uma série de folguedos populares promovidos habitualmente nos três dias anteriores ao início da Quaresma. Mas, a folia carnavalesca se apresenta com características distintas nos diferentes lugares em que se popularizou, onde se destaca o desfile carnavalesco, este faz parte do chamado Carnaval de rua, em oposição a um Carnaval fechado, realizado em clubes. Ao falarmos da sua originalidade, existem controvérsias nas formas de pensar o seu surgimento e evolução, pois, existem discussões em que colocam que o carnaval tenha surgido durante o período medieval, outros que suas técnicas estão relacionadas às práticas mágico-religiosas, e ainda, que o carnaval está ligado aos cultos agrários por povos que vieram a.C. e posteriormente por greco-romanos em honra aos seus deuses. Nesta perspectiva, o carnaval teria uma origem obscura e que tenha uma feição religiosa que voltasse para a honra do ressurgimento da natureza.

Entre os anos de 1900-1901, as práticas carnavalescas passaram a ter maior repercussão no Brasil. Pois, estava surgindo nesse momento às chamadas Músicas de Carnaval, as quais foram de grandes sucessos; iniciando com as marchas Não vai, não vai e Adeus, carnaval; ambas de autores desconhecidos.

No início do século XX, o carnaval brasileiro começa a passar por algumas modificações. Estas modificações iniciaram com as chamadas músicas de carnaval. Pois, desde os primórdios começou a desempenhar um grande papel na área da atração turística nacional e internacional.

O crescimento do carnaval ocorre com grande vibração da existência de músicas adequadas que marcou essa evolução, essas músicas se relacionam por categorias como o samba, a marchinha, a batucada, o samba-enredo e a marcha-rancho.

É importante salientar que o carnaval brasileiro durante o século XX teve um crescimento potencial no turismo, mas também, um grande crescimento cultural das práticas carnavalescas, surgimento de movimentos que lutaram para o carnaval acontecer, um crescimento musical, já citado acima de 1901 a 1972, a tradição das Escolas de Samba e dos carnavais nas demais regiões do Brasil.

É notaria que há um crescimento turístico durante o carnaval, mas também, grande crescimento cultural das práticas carnavalescas, onde se percebe não só o aparecimento das escolas de Samba no ano de 1930, como já existia os grandes bailes de carnavais, as festas de rua que ocorrem até no hoje no nordeste brasileiro (com destaque a Pernambuco com o Frevo e suas passeatas pelas ruas, com os foliões fantasiados); as marchas carnavalescas dando principal destaquem a Chiquinha Gonzaga a partir de 1902, com a música Abre alas, já citada anteriormente.

O carnaval teve grandes nomes e movimentos que lutaram pela sua realização, dentre os grandes nomes, se destaca a esposa de Getúlio Vargas que organizou um grande baile a fantasias no ano de 1932 juntas com um grupo de personalidades ligadas ao governo, foi chamado de O Primeiro Baile de Gala no Teatro Municipal, o que gerou protestos pelos amantes do teatro, mesmo assim, esses bailes perduraram até 1975.

BIBLIOGRAFIA:
Enciclopédia Mirador Internacional: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. São Paulo – Rio de Janeiro, Brasil, vol.: 5, _____, p. 2082-2098.

MATTA, Roberto da. Carnavais, Paradas e Procissões. In: Carnavais, Malandros e Heróis. Zahar editores, Rio de Janeiro, _____, p. 35-66.

URBANO, Maria Aparecida. Carnaval e Samba em Evolução na cidade de São Paulo. Editora Plêiade, São Paulo, 2005, p.

Festividades carnavalescas que ocorrem anualmente na cidade de São Paulo, o carnaval paulista concentra-se no desfile das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi, construção projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, mesmo autor do projeto do sambódromo do carnaval carioca.

Enquanto que os desfiles do grupo especial do Rio acontecem no domingo e na segunda de carnaval, o desfiles do grupo especial de São Paulo acontecem na sexta-feira e no sábado.

O samba-enredo e o ritmo do desfiles das escolas paulistas são caracterizados por serem mais velozes. O samba paulista tem como origem o árduo trabalho nas lavouras de café, sendo referido como o “samba do trabalho”, enquanto que o samba carioca é reconhecido como o “samba da diversão”.

As atividades carnavalescas de São Paulo tem como referência geográfica as áreas fabris. O primeiro desfile em São Paulo foi organizado pela prefeitura municipal, composto pelos cordões da época.

Na década de 50, surgem na cidade as primeiras escolas de samba, tendo como referência de organização as agremiações já existentes no Rio de Janeiro. As escolas fundadas eram a Lavapés, Unidos do Peruche e Nenê de Vila Matilde. O primeiro desfiles dessas escolas ocorreu em 1955.

Até os dias de hoje, as escolas mais tradicionais e vencedoras foram:

  • Nenê de Vila Matilde
  • Vai-Vai
  • Camisa Verde e Branco
  • Mocidade Alegre
  • Rosas de Ouro

A Camisa Verde e Branco, assim como a Vai-Vai, começou como um cordão nos anos 30, e ressurgiu nos anos 50, como escola de samba.

Em 1968, ocorreu o primeiro desfile oficial em São Paulo, na Avenida São João; a primeira campeã foi Nenê de Vila Matilde, que defendeu o enredo “Vendaval Maravilhoso”. A prefeitura cria a Anhembi S.A para captar a iniciativa privada no evento. Em 1977, o desfile foi transferido para a Avenida Tiradentes.

Em 1986, foi fundada a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, em substituição da UESP (União das Escolas de Samba de São Paulo), que ainda representaria as escolas dos grupos inferiores ao de acesso e especial.

O Sambódromo do Anhembi foi construído na Avenida Olavo Fontoura, inserido como Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo, que além dos desfiles das escolas de samba, também oferece espaço para show e eventos.

O local é administrado pela São Paulo Turismo e realiza cerca de 30 importantes eventos ao ano. O sambódromo paulista foi inaugurado em 1991, todos os seus setores e arquibancadas ficaram completamente construídos em 12 de fevereiro de 1996.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_de_São_Paulo
https://www.spturis.com/carnaval/2010/historia.php

O entrudo, na histórica do carnaval do Rio de Janeiro, sempre fez parte das comemorações, mesmo nos tempos em que o samba ainda não era o ritmo predominante, quando a música que embalava os foliões eram as polcas e as marchinhas.

No final do século XVIII, os foliões se divertiam lançando limões de cheiro nos outros, dentro das casas senhoriais. A inserção de bailes de máscara, na cidade do Rio de Janeiro, se deve à influência da cultura carnavalesca francesa no Brasil, principalmente depois da independência de nosso país, época em que os brasileiros buscaram se afastar das práticas culturais lusitanas.

Os bailes de máscara conquistaram grande sucesso e, ao imitar o passeio do carnaval romano, as famílias começaram a se deslocar para os bailes através de carruagens abertas, o que permitia expor suas luxuosas fantasias, além de participarem do movimento do carnaval de rua.

Era o entrudo “burguês” das carruagens luxuosas e seus componentes fantasiados, atraindo a curiosidade dos foliões de rua. Tais passeios começaram a ficar independentes do trajeto dos bailes, em 1855, foi criado o desfile do Congresso das Sumidades Carnavalescas.

 

Carro alegórico de 1923

O Congresso era um clube, considerado a primeira sociedade carnavalesca do Brasil, composta por membros da alta sociedade brasileira vestida de luxuosas fantasias de estilo europeu. No mesmo ano, no Rio de Janeiro, foi fundada Sociedade Veneziana.

Várias sociedades surgiram para disputar o espaço do carnaval e  para incorporar os ritmos musicais mais populares da época. O carnaval de rua do Rio de Janeiro, antes do surgimento das escolas de samba, tornou-se diversificado pelos diferentes tipos de grupos carnavalescos.

A primeira escola de samba do Rio de Janeiro surgiu em 1928, a “Deixa Falar” foi fundada por Ismael Silva. Posteriormente surgiram outras importantes agremiações que começaram a produzir seus desfiles na antiga Praça Onze. Na década de 50, ocorre a incorporação da classe média aos desfiles; as escolas de samba, antes perseguidas, passam a significar um elemento de status carnavalesco que se ampliaria no decorrer do século XX.

Nos cinco dias de carnaval, a cidade do Rio de Janeiro oferece aos foliões os Desfiles das Escola de Samba do grupo especial na Marquês de Sapucaí e dos grupos de acesso e inferiores; além dos blocos de rua e dos bailes realizados em clubes fechado.

 

Cordão Bola Preta

Um dos blocos mais conhecidos do carnaval carioca é o cordão do Bola-Preta, fundado em 1917, por dezoito componentes do tradicional Clube dos Democráticos. Inicialmente o bloco era referido como “Só se Bebe Água” ,  o seu primeiro líder era conhecido como o “Xerife do Bola”, e enfrentou a proibição policial; o bloco realizou uma confraternização, no dia 31 de dezembro de 1918, no Bar Nacional, onde passaria uma mulher com um vestido branco de bolinhas pretas, o que inpirou o novo nome do bloco, “Cordão da Bola Preta”.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_do_Rio_de_Janeiro
https://www.colorfotos.com.br/rio_de/r-carna.htm
https://www.cordaodabolapreta.com.br/post.php?cod_posts=10
https://cybelemeyer.blogspot.com/2008_01_28

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