Escultura

Escultura

 

Talhada, martelada ou lixada, através de diversas técnicas, escultura é uma arte que se expressa em relevo disposto em matéria física palpável, sendo parcial ou completo. As principais técnicas são cinzelação, fundição, moldagem e aglomeração de partículas ou materiais.

 

Dentre as matérias-primas trabalha-se com bronze, ouro, mármore, pedra sabão, argila, cera e madeira. Em grande parte dos movimentos artísticos, a escultura sempre foi utilizada para expressar as formas do corpo humano, ou expressões exóticas em diversos tipos de escola de arte e estilo.

Os materiais que mais permanecem no decorrer do anos e tornam a obra arte durável são pedras como mármore, calcária, granito; metais como bronze, ouro e prata; orgânicos como argila e madeira. Dentro dos aspectos da arte efêmera, materiais perecíveis como gelo, areia molhada, cera e gelo conquistam a curiosidade das pessoas.

Cada material exige uma técnica específica, usa-se ferramentas de corte para madeira e pedra, de modelagem para cera e argila, e fundição para o metal. Há vários tipos de escultura, a de busto que se refere a uma pessoa de grande influência política, a equestre que mostra o corajoso sobre o seu cavalo e o mobiliário usado em jardins.

Artesão, Vitalino Pereira dos Santos, conhecido como Mestre Vitalino, nasceu em 1909, no distrito de Ribeira dos Campos, Caruaru, estado do Pernambuco. Era uma pessoa atenciosa, amável, analfabeto e devoto de Padre Cícero.

 

Seu pai, lavrador, lidava com a roça, e sua mãe era louçeira , produzia panelas, recipientes e pratos. Desde a infância, Vitalino pegava os restos de barro do trabalho de sua mãe para modelar bichos lúdicos, como bodes, vacas e cavalos, uma forma de produzir os seus próprios brinquedos.

Na época já existia uma feira na cidade, onde seus pais e irmãos vendiam as louças produzidas pela mãe, Vitalino passou a mandar junto com as louças os seus bonequinhos de barro para serem vendidos. Com o passar dos anos, além de modelar os bichinhos de sua infância, passou a modelar os personagens de sua região.

Do barro passou a expressar através de formas o homem do agreste, os acontecimentos da região e costumes. Em 1947, aos 38 anos, permanecia na roça, sob influência do amigo Augusto Rodrigues, artista plástico, foi morar em Alto do Moura, próximo de Caruaru, com sua mulher e filhos.

Logo ficou famoso através da Feira de Caruaru e em todas Alto do Moura, onde tudo era comercializado em barracas, na sua barraca oferecia os seus bonecos feitos de barro, esculpidos para expressar de maneira cada vez mais perfeita os costumes de sua região, seus trabalhos demonstravam forte originalidade.

O seu trabalho influenciou outros artesãos a realizarem o mesmo tipo de trabalho, e muitas vezes, o próprio Mestre Vitalino ensinava as técnicas. Vitalino ensinava a escolher o barro, a socar, peneirar, secar , a queimar no fogo à lenha e a como modelar .

Mestre Vitalino faleceu em 1963, deixou como herança diversos discípulos, entre eles os seus filhos Severino e Amaro.

Fontes
https://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/2artes/nd-vital.html
https://www.ceramicanorio.com/artepopular/caruaru/caruaru.htm

Valentim da Fonseca e Silva era filho de um contratador português e de uma crioula brasileira. Mestre Valentim é levado pelo pai a Portugal, onde viveu até os 25 anos, retornou ao Brasil em 1770. Durante a vida em terras lusitanas, aprendeu o ofício de escultor e entalhador.

 

Mestre Valentim, ao lado de Aleijadinho e Manoel da Costa Athaíde, tornou-se num dos nomes mais importantes da arte colonial brasileira, além de reconhecido na construção e arte civil. Era um artista que misturava o estilo rococó ao barroco.

Sendo discípulo de Luís da Fonseca Rosa, tem seu nome registrado pela primeira vez como entalhador da obra de decoração da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, em 1772. Valentim executa uma obra mais completa na Capela do Noviciado da Ordem, entre os anos de 1773 e 1780.

Numa de suas últimas obras, o artista talhou para a Capela do Noviciado da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Paula, entre os anos de 1801 a 1813. Na arte civil realizou obras estéticas e de saneamento e abastecimento de água potável.

Participou da construção do Passeio Público em 1783, e do Chafariz das Marrecas, destruído em 1896. O artista ficou reconhecido na história como um técnico-artesão de estilo híbrido de criação.

A idéia de se construir um monumento em homenagem a religiosidade dos cariocas começou a ser planejada em 1921. As doações dos católicos para a construção do monumento iniciou sob a coordenação do Arcebispo Dom Sebastião Leme.

 

O pintor Carlos Oswald esboçou os primeiros traços do Cristo, a princípio o pintor imaginou o cristo carregando uma cruz e um globo terrestre nas mãos, numa votação a população escolheu a imagem do cristo com os braços abertos. O projeto levou cinco anos para ser concluído, sob o trabalho do engenheiro brasileiro Heitor da Silva.

Assim como o escultor Aleijadinho, os construtores escolheram a pedra sabão para revestir a gigante estátua, mesmo sendo frágil a pedra sabão não deforma e resiste ao tempo. Os desenhos do projeto foram levados para a França, o escultor franco-polonês Paul Landowski idealizou o modelo das mãos e cabeça; as peças ao chegarem ao Brasil, foram transportadas para o alto do morro do Corcovado de trem para a montagem em 1926.

No século XVII, o morro foi batizado de Corcovado em virtude de sua forma lembrar uma “corcova”, forma de corcunda. Em 12 de outubro de 1931, é inaugurada a estátua do Cristo Redentor, em evento solene que contou com a presença do Cardeal Sebastião Leme, do chefe do governo de Getúlio Vargas e jornalistas. Em 1973, o monumento Cristo Redentor foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN). Em 1990, o Cristo é tombado pelo município do Rio de Janeiro.

Desde a primeira idéia de se construir um monumento religioso no alto do Corcovado em 1859, até a sua execução e presença na cidade, o Cristo Redentor tornou-se o cartão-postal de uma cidade, país e conhecido no mundo todo. Como cantava Jobim, de braços abertos sobre a Guanabara.

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